Como entender a conta de Luz

Como entender a conta de Luz

Entender todos os detalhes da sua conta de luz é super importante para saber, entre diversas outras informações, como está o seu consumo e quais são os impostos que você está pagando. 

Por isso, para lhe ajudar como entender a conta de luz, nós da Lead Energy separamos algumas dicas que vão lhe ajudar a entender todas as informações que constam na sua conta de luz. Continue lendo e saiba mais. 

O que é uma conta de luz?

A conta de luz possui informações gerais sobre os serviços prestados pela concessionária, sobre a energia consumida mensalmente. 

Além disso, essa conta ainda serve como um comprovante sobre a energia puxada da rede elétrica, que é distribuída na região e levada até o seu destino final.

De acordo com a Resolução Normativa n° 414, de 2010, estipuladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as contas de energia devem conter:

  • Número de instalação;
  • Data de emissão;
  • Mês referência;
  • Vencimento;
  • Dados cadastrais do cliente;
  • Informações fiscais (n° nota fiscal, série, base de cálculo, alíquota, ICMS e n° do cliente);
  • Dados leitura do medidor;
  • Valor total a pagar;
  • Histórico de consumo de cada mês;
  • Tributos e encargos;
  • Tarifas;
  • Bandeiras tarifárias;
  • Informações importantes/notificações;
  • Dados técnicos da instalação (classe de consumo, tipo de relógio, tipo de tarifa e tensão nominal, mínima e máxima);
  • Indicadores de qualidade do serviço. 

Qual é o órgão responsável pela emissão das contas de luz?

A empresa responsável pela regulação da sua conta de luz é a ANEEL. Além disso, é ela quem acompanha as distribuidoras de energia elétrica em todo o processo regulamentador que vai desde o fornecimento de energia, passando pela distribuição, taxação de serviço e, por fim, o valor final. 

A Aneel ainda exige que as distribuidoras divulguem em suas contas todos os dados e informações sobre o fornecimento de energia. Por isso, na sua conta de luz sempre irá constar os preços aplicados na prestação de serviço, os valores extras caso você tenha algum débito e todas as taxas aplicadas até a energia chegar ao destino final, em sua residência.   

A classificação

É provável que você encontre a indicação B1 na sua fatura de energia. Não sabe o que isso significa? Essa é a sua classificação como consumidor. Isso porque, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) costuma dividir os clientes em dois grupos, de acordo com a tensão com que recebem a energia, – que pode ser baixa, média ou alta – e isso muda o valor da tarifa que cada um irá pagar. 

Grupo A – Grandes indústrias e comércios

Esses costumam ser os consumidores que recebem a energia em média e alta tensão (acima de 2,3 kV) ou através de um sistema subterrâneo de distribuição.

Além disso, a tarifa é definida em um contrato, seguindo a necessidade de cada um, a partir da demanda e do consumo. Os valores ainda podem mudar de acordo com o horário. 

Grupo B – Residencial, rural, iluminação pública e pequenas indústrias e comércios

Primeiramente, antes de ligar os seus eletrodomésticos, você sabe se eles são de 110 V  ou 220 V? Nas casas a energia costuma chegar em baixa tensão e a tarifa é a que tem o cálculo mais simples, considerando apenas o consumo, na fórmula: 

Valor cobrado (R$) = Consumo (kWh) x Tarifas

Consumo (kWh) = Potência (W) x horas por dia x 30 dias 

100o 

No consumo você deve considerar a potência de cada equipamento e horas de uso por dia. 

É por isso que é tão fácil saber qual foi o impacto do uso de um aparelho específico na sua conta. Por exemplo, se você usa um ar-condicionado por cinco horas durante todo o mês e ele possui uma potência de 950 W, seu gasto mensal só com esse aparelho será de aproximadamente R$ 81, 79, considerando uma tarifa de R$ 0,574 por kWh (quem define esse preço é a ANEEL e pode mudar de acordo com a área de concessão, ou seja, você paga de acordo com o município onde vive). 

Ao realizar essa conta super simples você consegue economizar ainda mais energia. 

Quais são as tarifas das contas de luz?

TUSD

Essa é a sigla para Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. Essa é a parte da conta que você paga pelo uso dos sistemas que levam a energia até a sua casa. Ou seja, o valor que aparece na tabela é o resultado da multiplicação dos números que estão indicados nas colunas de consumo e preço.

TE 

TE é a tarifa de energia, isto é, o valor da energia consumida na sua casa durante o mês. Por isso, para saber qual é o período de referência, você deve olhar, na parte superior da conta, quando foi realizada a leitura. 

Além disso, para chegar no valor final da sua conta, elas podem ser somadas a outros valores, como a contribuição para a iluminação pública cobrada pelos municípios. Ou seja, essa taxa não fica com a concessionária de energia e vai diretamente para as prefeituras, que costumam utilizá-la para custear a iluminação de ruas, avenidas, praças, entre outros lugares públicos. O valor ainda pode mudar de acordo com as leis da cidade onde você vive e a quantidade de energia consumida na sua casa. Essa cobrança é prevista na Constituição Federal. 

Quais são os principais impostos cobrados na conta de luz?

Os principais impostos que são cobrados na conta de luz são PIS, Cofins e ICMS. Ou seja, eles são responsáveis por compor o valor final que é pago pelo consumidor na fatura, junto com outros elementos como a Tarifa de Energia e a Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição, sendo elas as duas principais. 

Qual a diferença entre impostos e encargos?

Encargos

Os encargos são valores embutidos na tarifa que são destinados a órgãos ou iniciativas que promovem o desenvolvimento do setor elétrico. Ou seja, um exemplo disso é a Contribuição para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é criada para custear descontos a classes de baixa renda e rurais, além de fomentar ações como a universalização do acesso à energia.

Impostos 

Já os impostos são os tributos pagos aos governos. O ICMS é estadual e, na média brasileira, ele equivale a cerca de 22,5% a 27% do valor da tarifa, ou seja, não considera outras contribuições, como a de iluminação pública, por exemplo. Além deles existem, os federais que são: PIS (1,06%) e Cofins (4,99%), que devem ser destinados ao trabalhador e a programas sociais. 

Lembrando que em sua conta já consta os valores que são destinados aos impostos. 

O que é PIS/Cofins?

PIS é a sigla para Programas de Integração Social, que tem como objetivo financiar benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial. Já o Cofins significa Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, e é direcionado para a manutenção de direitos como a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde Pública. Por mais que na maioria dos casos sejam tratados como uma coisa só, eles são tributos diferentes, cobrados pelo Governo Federal sobre o faturamento das empresas. 

O que é o ICMS?

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) é conhecido como um tributo estadual que incide sobre produtos ou serviços tributáveis que circulam entre cidades, estados ou de pessoas jurídicas para pessoas físicas. Além disso, suas alíquotas são definidas pelos estados e pelo Distrito Federal e costumam variar de acordo com a classe dos produtos e serviços em questão. 

O que são os tributos municipais? 

CIP/COSIP (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública) é um tributo que possui como objetivo arrecadar fundos para a instalação, manutenção e melhorias da iluminação de vias, rodovias, praças, ruas e outros bens públicos. 

O que são os encargos setoriais? 

Os encargos setoriais servem para tornar viável a implantação e desenvolvimento do setor elétrico e para as políticas energéticas do Governo Federal. Além disso, a soma dos encargos é de aproximadamente 9% em sua conta de energia elétrica.

Saiba como funciona a composição do consumo para você entender a conta de luz

O consumo é a quantidade de energia utilizada nas instalações do cliente e costuma ser medida em kWh (quilowatt-hora). Essa quantia costuma ser calculada multiplicando a potência na entrada pelo tempo em horas. Além disso, a tarifa em R$/kWh é cobrada sobre o somatório da energia no período de um mês, e está sujeita a alterações constantemente. 

Por isso, um dos motivos de alteração na tarifa seria a aplicação das bandeiras tarifárias, onde um acréscimo é aplicado de acordo com o aumento no custo da produção de energia, de acordo com as condições para essa geração, como, o nível dos reservatórios nas hidrelétricas, por exemplo. Além disso, é importante lembrar que existe mais de uma categoria disponível para clientes comerciais e industriais. E a melhor escolha entre elas vai depender do perfil de uso de cada cliente. 

Acompanhe mensalmente o seu consumo e economize energia 

Como vimos anteriormente, o preço da energia elétrica é definido pela ANEEL, porém o valor que você vai pagar vai depender do seu consumo. Por isso, você pode acompanhar mensalmente as variações na sua conta de luz, além de adotar melhores hábitos para economizar. Confira algumas dicas:

  • Troque as lâmpadas de casa por modelos de LED;
  • Utilize eletrodomésticos de modelos que sejam mais eficientes, que possuem o selo Procel ou a classificação A do Inmetro, marcada na etiqueta;
  • Reduza o uso de aparelhos que consomem muita energia sempre que possível, incluindo o ar-condicionado e o chuveiro elétrico. 

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Ao receber a sua conta de luz, observe sempre a área de informações importantes. Isso porque, é nesse espaço que estão as comunicações da distribuidora e os fatores essenciais para definir o valor final que você vai pagar: a bandeira tarifária vigente. 

Esse sistema foi criado em 2015 pela ANEEL que tem como objetivo sinalizar como está o custo de geração da energia, além de informar se haverá ou não acréscimos. 

Você sabe por que esse aumento existe? Uma grande parte da energia no país vem de hidrelétricas. Em períodos de seca, o nível da água dos reservatórios das usinas cai e por isso, é necessário acionar outras fontes de produção, como as térmicas, que possuem um custo maior. 

Saiba qual o significado de cada bandeira 

  • Verde: não há aumento;
  • Amarela: acréscimo de R$ 0,01343 para cada kWh consumido;
  • Vermelha: está dividida em dois patamares, o primeiro com aumento de R$ 0,04169 para cada kWh consumido e outro de R$ 0,06243. 
  • Preta: escassez hídrica, custo de energia muito mais caro.

Os indicadores de qualidade 

A qualidade no fornecimento de energia que chega até a sua casa é muito importante. Você pode conferir isso nos indicadores que aparecem na sua conta, que representam a duração (DIC) e a frequência (FIC) de interrupções de energia. 

Além disso, essas quedas costumam ser causadas por fatores externos, como acidentes de trânsito e galhos de árvore que atingem as redes elétricas. Por fim, a ANEEL costuma estabelecer limites para a duração e a frequência em que isso ocorre.      

A Lead Energy ajuda a sua indústria a economizar energia 

Após entender a conta de luz, você já consegue verificar com bastante tranquilidade, todos os seus gastos! Por isso, caso você verifique a sua fatura de energia e acredite que aqueles custos que nela constam não são justos para o seu gasto, ou se precisar economizar de alguma forma, entre em contato com um de nossos gestores de energia. 

A Lead Energy é conhecida como uma empresa focada na economia de energia e possui soluções que necessitam de pouco investimento e podem ajudar a diminuir muito os seus gastos. 

Além disso, nós possuímos toda uma gestão necessária para aplicar estratégias de economia de energia elétrica com eficiência e rapidez no seu negócio. 

Por fim, agora que você já sabe como entender a conta de luz, comece hoje mesmo economizando na sua conta de energia elétrica! Acesse nosso site e conheça mais sobre nós e nossa solução e realize uma simulação. Além disso, você também pode conferir as nossas redes sociais e blog para ficar por dentro de muitos outros conteúdos sobre energia elétrica e como economizá-la.