Para garantir uma gestão financeira eficiente em instituições de ensino é necessário passar por alguns pontos chave, como a economia de energia elétrica, por exemplo, sendo uma das principais despesas operacionais e que necessita da participação diária do gestor escolar.
Por isso, para ter mais eficiência, otimizar custos e garantir a qualidade do serviço que está sendo prestado aos estudantes, as escolas, universidades e demais instituições do setor privado podem diminuir o valor da tarifa de energia elétrica a partir de medidas muito simples.
Quer saber como economizar energia elétrica em instituições de ensino? Continue lendo e saiba mais!
Por que reduzir gastos com energia elétrica em instituições de ensino é tão importante?
De acordo com dados do site Mercado e Educação, atualmente no Brasil possuímos pouco mais de 2 mil universidades privadas e 40 mil escolas particulares. Existe também um ecossistema de educação básica de mais de 185 mil instituições de ensino e um universo de 47 milhões de alunos.
Segundo um estudo sobre gestão energética realizado em 2015, em média, cada escola tem matriculados 800 alunos e o consumo de energia é, em média, de 7000 kWh/mês, ou seja, R$ 3.100/mês.
Por mais que correções sejam realizadas ao longo dos anos no preço, a energia elétrica ainda é considerada uma grande parte dos custos de uma instituição de ensino. Dessa forma, podemos concluir que a redução de custos é muito importante para qualquer empreendedor. Por isso, realizar uma boa gestão de energia é essencial para conseguir aumentar a competitividade no mercado.
Como economizar energia nas instituições de ensino?
Monitore o consumo de energia elétrica
Essa é uma medida fundamental para que você consiga identificar e evitar a fonte dos desperdícios. Caso seja preciso, realize uma releitura do relógio medidor para a sua empresa de distribuição.
Conserte equipamentos ou troque por outros que sejam mais eficientes
Ao promover uma mudança dentro das instituições de ensino você pode aproveitar corretamente os equipamentos que já existem e/ou comprar produtos certificados. Sempre procure pelo selo Procel ou pela etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), essas marcações indicam quais equipamentos de alta eficiência energética.
Além disso, uma opção de consumo inteligente e de simples aplicação é a substituição das lâmpadas convencionais pelas de LED. Isso porque, esse tipo de lâmpada tem um ótimo custo-benefício, já que ajuda na redução do consumo de energia.
Mantenha a comunicação interna
A comunicação interna está totalmente ligada à cultura organizacional, e de novos hábitos que podem ser adotados. Por isso, é importante dedicar tempo para estruturar uma boa comunicação com o corpo docente, alunos e funcionários.
Além disso, você pode promover iniciativas de economia através de orientações e horários bem definidos, essa é uma ótima solução além de ser educativo para os estudantes, que podem replicar o que aprenderam em casa.
Conheça outras medidas:
- Se a escola possui uma boa quantidade de janelas, desligue as luzes das salas e corredores em dias ensolarados;
- Caso algum cômodo possua ar-condicionado, recomenda-se que o professor e/ou os alunos colaborem para manter as janelas fechadas para não sobrecarregar o equipamento;
- Quando alguma sala não estiver sendo ocupada incentive as pessoas a desligarem as luzes, computadores, ventiladores e outros equipamentos;
- Durante as aulas, caso a sala possua quadros iluminados, projetores ou lousa digital, lembre-se de desligar esses aparelhos nos momentos em que não estiverem sendo utilizados.
Uma alternativa ainda mais econômica é o Mercado Livre de Energia
Um dos possíveis problemas para diminuir os custos com energia elétrica é a permanência da instituição de ensino no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Nesse ambiente você paga pela energia de uma única maneira, não tendo a chance de negociar a fonte, preços e condições.
Além disso, nesse mercado as finanças da sua instituição de ensino estarão sujeitas às tarifas e reajustes de energia estabelecidos por leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Contudo, dentro do Ambiente de Contratação Livre (ACL) a personalização da demanda de energia é favorecida.
Por isso, realizar a migração para o Mercado Livre de Energia é super vantajoso. Já que as opções de compra de energia elétrica são melhores, o que vai proporcionar muito mais autonomia e flexibilidade para que você como gestor consiga tomar decisões estratégicas no âmbito financeiro. Além disso, as opções de fornecedores, preços, prazo e indexação nos contratos é totalmente versátil. O que torna o investimento muito mais atrativo, competitivo e adaptável para as instituições de ensino, não necessariamente tendo que diminuir o consumo em si.
Ao aderir essas mudanças em parceria com uma gestora de energia você consegue tornar o gerenciamento de custos dessas instituições de ensino em uma ferramenta sólida para aumentar a competitividade com outras do seu ramo.
A migração para o Mercado Livre de energia é aplicável em diversas instituições de ensino
No setor educacional a categorização que habilita a migração para o mercado livre de energia é uma só. Por isso, é possível classificar os consumidores habilitados a migrar do sistema regulado para o livre, aqueles que possuem demanda contratada igual ou maior do que 500kW. Isto é, quando a fatura mensal de energia elétrica gira em torno de R$ 35.000,00.
Entretanto, se a sua instituição de ensino não alcançar a quantidade de kW necessárias para a migração é importante destacar que, a comunhão de carga é uma possibilidade. Dessa forma, instituições de ensino podem somar suas demandas para chegar à carga mínima. Seja uma escolha só com várias unidades em bairros ou cidades distintas, por exemplo.
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